PRINCÍPIO AMBIENTAL DA PROIBIÇÃO DA PROTEÇÃO DEFICIENTE E A INCONSTITUCIONALIDADE DA PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE NA AQUISIÇÃO DE OURO

Autores

  • Gessica Moura Fonteles
  • Sebastião Patrício Mendes da Costa

Palavras-chave:

Aquisição do ouro. Presunção da legalidade. Boa-fé do adquirente. Inconstitucionalidade. Proibição da proteção deficiente.

Resumo

O art. 39 da Lei nº 12.844/2013 simplificou a cadeia produtiva e comercial aurífera, através da criação da presunção da legalidade de aquisição do ouro e da boa-fé do adquirente, facilitando a aquisição do título de certificação da origem do ouro e trazendo efeitos devastadores para o meio ambiente e saúde coletiva nas regiões afetadas pelo garimpo clandestino. O estudo se destina a realizar uma análise jurídica da decisão do STF que suspendeu a eficácia do § 4º do art. 39 da Lei da Boa-fé. A metodologia aplicada foi estudo qualitativo através de pesquisa bibliográfica. Conclui-se pelo estudo que a manutenção da lei impugnada traz perigo iminente de dano nocivo ao meio ambiente e fere diretamente os princípios constitucionais de proteção ao meio ambiente e proibição de proteção deficiente.

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Publicado

2023-10-30

Como Citar

Moura Fonteles, G., & Mendes da Costa, S. P. (2023). PRINCÍPIO AMBIENTAL DA PROIBIÇÃO DA PROTEÇÃO DEFICIENTE E A INCONSTITUCIONALIDADE DA PRESUNÇÃO DE LEGALIDADE NA AQUISIÇÃO DE OURO. Cadernos UNDB – Estudos Jurídicos Interdisciplinares, 6(1). Recuperado de https://periodicos.undb.edu.br/index.php/cadernosundb/article/view/136