JUDICIALIZAÇÃO DO INDEFERIMENTO DO BPC PARA PESSOAS COM TEA NO MARANHÃO

Autores

  • Ianik Yasmin Lima Garcia UEMA
  • Adriana Mendonça da Silva UNDB

Palavras-chave:

Judicialização, Benefício de Prestação Continuada, Transtorno do Espectro Autista, Direito Assistencial, Maranhão

Resumo

O presente artigo aborda a judicialização do Benefício de Prestação Continuada (BPC) destinado a pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), focando nas dificuldades enfrentadas no processo administrativo e a consequente busca pelo Poder Judiciário como meio de garantia de direitos. A análise se concentra em decisões proferidas pelo Juizado Especial Federal da Seção Judiciária do Estado do Maranhão, entre 2019 e 2023, evidenciando a importância da atuação judicial na efetivação do direito assistencial. Utilizou-se uma abordagem qualitativa, com análise documental de decisões judiciais e literatura jurídica. Conclui-se que, apesar do reconhecimento legal do TEA como deficiência, os critérios rígidos para concessão do BPC levam muitos requerentes a buscarem a via judicial para assegurar seus direitos. Ao final, almeja-se compreender como a atuação do Poder Judiciário é uma ferramenta para a garantia de assistência social às pessoas diagnosticadas com TEA no estado do Maranhão.

 

Biografia do Autor

Ianik Yasmin Lima Garcia, UEMA

 Graduanda em direito pela Universidade Estadual do Maranhão

Adriana Mendonça da Silva, UNDB

Docente do Centro Universitário UNDB. Doutoranda em Administração pela FUMEC. Mestre em Educação pela UCB.

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Publicado

2024-12-30

Como Citar

Lima Garcia, I. Y., & Mendonça da Silva, A. (2024). JUDICIALIZAÇÃO DO INDEFERIMENTO DO BPC PARA PESSOAS COM TEA NO MARANHÃO. Cadernos UNDB – Estudos Jurídicos Interdisciplinares, 7(2). Recuperado de https://periodicos.undb.edu.br/index.php/cadernosundb/article/view/236