GRAVIDEZ DE ALTO RISCO

Perfil Clínico da Pré-Eclâmpsia

Autores

  • Yara Barros Sales Centro Universitário UNDB
  • Juliane Brito Maciel Centro Universitário UNDB
  • Maria Clara Pizzolato Centro Universitário UNDB
  • Maria de Fátima Barros Sales Morgado HUUFMA

Palavras-chave:

Pré-eclâmpsia, Complicações na gestação, Hipertensão na gestação

Resumo

O presente trabalho analisa o perfil clínico da pré-eclâmpsia (PE), síndrome que se manifesta durante a gestação, afetando 3% a 8% das gestantes e é uma significativa causa de mortalidade materna e perinatal. A PE é caracterizada pela hipertensão e proteinúria em consonância com a disfunção de órgãos-alvo. Apesar de ser uma doença multifatorial, possui fatores de riscos associados, como a idade, condições socioeconômicas, hipertensão crônica e histórico familiar. Sua etiologia é complexa e envolve fatores genéticos, imunológicos e angiogênicos. O diagnóstico de PE é desafiador, sendo cefaléia e edema considerados precursores de complicações graves, o que ressalta a importância de um pré-natal efetivo. Sem tratamento, a pré-eclâmpsia pode evoluir para eclâmpsia, com convulsões recorrentes e complicações graves, como AVC e síndrome HELLP. A partir da análise do perfil clínico e social de pacientes com PE, busca-se elaborar melhores estratégias de prevenção e tratamento.

Referências

AMARAL Lorena; WALLACE Kedra; OWENS, Michelle, LAMARCA, Babbette. Pathophysiology and current clinical management of preeclampsia. USA, 2017. Disponível em < https://link.springer.com/article/10.1007/s11906-017-0757-7> Acesso em 24 Agosto 2023.

American College of Obstetricians and Gynecologists. Task Force on Hypertension in Pregnancy. Hypertension in pregnancy. Report of the American College of Obstetricians and Gynecologists’ Task Force on Hypertension in Pregnancy. Obstet Gynecol. 2013.

LACERDA, Ione.; MAGALHÃES, Thereza. Características obstétricas de mulheres atendidas por pré-eclâmpsia e eclâmpsia. Acta Scientiarum. Health Sciences, 2011. Disponível em <https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=307226628013> Acesso em 24 Agosto de 2023.

BURTON, Graham; REDMAN Cristopher; ROBERTS James; MOFFET, Ashley. Preeclampsia: pathophysiology and clinical implications. BMJ. 2019. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31307997/> Acesso em 24 Agosto de 2023.

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Pré-eclâmpsia/ eclâmpsia. São Paulo: FEBRASGO, 2021. (Protocolo FEBRASGOObstetrícia, n. 73/ Comissão Nacional Especializada em Gestação de Alto Risco).

Cunningham FG, Leveno KJ, Bloom SL, Dashe JS, Hoffman BL, Casey BC, et al. Williams Obstetrics. 24th ed. New York: McGraw-Hill Education; 2014. Disponível em

https://accessmedicine.mhmedical.com/content.aspx?bookid=2977&sectionid=26382 0327> Acesso em 24 agosto 2023.

Duley, Lelia. The global impact of pre-eclampsia and eclampsia. Semin Perinatol.

;33(3):130-7. Disponivel em

https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0146000509000214?via%3Di hub> Acesso em 24 agosto 2023.

World Health Organization (WHO). WHO recommendations for prevention and treatment of pre-eclampsia and eclampsia. Geneva: WHO; 2011.

Abalos E, Cuesta C, Grosso AL, Chou D, Say L. Global and regional estimates of preeclampsia and eclampsia: a systematic review. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2013;170(1):1-7. Disponível em <https://www.ejog.org/article/S03012115(13)00196-6/fulltext> Acesso em 24 agosto 2023.

NGENE, Nnabuike; MOODLEY, Jagidesa. Role of angiogenic factors in the pathogenesis and management of pre-eclampsia. Int J Gynaecol Obstet. Kwazulu-

Natal, 2018. Disponível em < https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ijgo.12424 > Acesso em 24 agosto 2023.

Redman CW, Sargent IL. Latest advances in understanding preeclampsia.

Science. Oxford, 2005. Disponível em

https://www.science.org/doi/10.1126/science.1111726?ijkey=d3102b6df0781297416 e89bd74b36f0c8631cd4c&keytype2=tf_ipsecsha> Acesso em 24 agosto 2023.

Norwitz, ER. Cesarean section on maternal request. UpToDate; 2018. [cited 2018 Mar 29]. Disponível em: <https://www.uptodate.com> Acesso em 24 agosto 2023.

SIBAI, Baha. Magnesium sulfate prophylaxis in preeclampsia: lessons learned from recente trials. Am J Obtet Gynecol. 2004. Disponível em < https://www.ajog.org/article/S0002-9378(03)02177-X/fulltext > Acesso em 24 agosto 2023.

ROBERT, James; HUBEL, Carl. The two stage model of preeclampsia: variations on the theme. Elsevier. Pittsburgh, 2009. Disponível em < https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0143400408003846> Acesso em 24 agosto 2023.

BARTSCH, Emily; MEDCALF, Karyn; PARK, Alison; RAY, Joel. Clinical risk factors for pre-eclampsia determined in early pregnancy: systematic review and metaanalysis of large cohort studies. BMJ. Toronto, 2016. Disponível em: < https://www.bmj.com/content/bmj/353/bmj.i1753.full.pdf> Acesso em 24 agosto 2023.

LEAL, Maria. Conhecimentos e sentimentos de mulheres portadoras de doença hipertensiva específica da gravidez. Revista Brasileira em Programação da Saúde. Fortaleza, 2004.

JAKOBI, Heinz. Síndrome de HELLP. Rondônia, 2005. Disponível em:

<http://www.jakobi.com.br>. Acesso em 24 agosto 2023.

AVENA, Josefina; JOERIN, Veronica. N.; DOZDOR Lorena; BRÉS, Silvina. Preeclampsia/eclampsia. Revista de Posgrado de La Via Cátedra de Medicina. Disponível em <http://saludecuador.org/maternoinfantil/archivos/A70.PDF>. Acesso em 24 agosto 2023.

Downloads

Publicado

2023-12-28

Como Citar

Sales, Y. B., Maciel, J. B., Pizzolato, M. C., & Morgado, M. de F. B. S. (2023). GRAVIDEZ DE ALTO RISCO: Perfil Clínico da Pré-Eclâmpsia. Revista De Estudos Multidisciplinares UNDB, 3(3). Recuperado de https://periodicos.undb.edu.br/index.php/rem/article/view/176